A obra de Freud e nós
07 de novembro de 2024
Pedro Araújo
Em 2022, Freud chegou ao país em nova e mais forte edição histórica. Em tradução em cujas palavras a complexidade da consciência nacional se depreende ou se esclarece, a obra de Freud é muito desejada e querida.
Sem Freud, não se entende até as eleições, nos motivos que a determinam psicologicamente.
A obra de Freud é a razão de ser da vida e da morte, como se fez notar nos anos que antecederem a essa empreitada, que é de largo fôlego.
A obra de Freud faz explicar, também, o “milagre da natureza” — assim o nomeou Lula — da doença de origem incógnita para a razão como todo milagre.
A obra de Freud é metódica, tem partes ordenadas com vista a um objetivo: a vitória da humanidade. Sim, todo aquele que não faz parte, direta ou indiretamente, dessa obra de Freud, encontra-se, de certa forma, dormindo, em uma somente fase do desenvolvimento ou estágio da humanidade — postulava Comte, de quem a obra de Freud aceita o padrão de pensamento. Por metódica, a obra de Freud constata-se por um grande artifício da razão.
São ideias que o iluministro, sr. Luís Barroso, reconhece enquanto efeito benéfico da grande obra de Freud entre nós. Quem não as aceita, terá perdido, mané, o uso da razão.
A obra de Freud há que ser enfiada, e não só entendida, pois aí não haveria amor pela obra de Freud referida, até na consciência de todas as escolas de províncias. É um consenso, ou deve sê-lo, que a obra de Freud é benfazeja, pura, um mimo da razão.
Freud quis-se. Foi consequência de ampla luta até ter-se tornado obra pública, eminente e de conhecimento de todos.
Há gente que não consegue compreender de que forma a obra de Freud se produziu. Infinitamente obscura para a imaginação do povo, a quem a ideia de morte causa pânico, paniquito e receios, essa ideia é determinante, mesmo em forma de doenças psíquicas, o que se pôde constatar no verão de evidências no período do “milagre da natureza”, para a constituição da obra de Freud.
A morte é o seu norte, o seu guia, o seu fanal. Crimes horrendos realizaram-se para a produção da obra de Freud. Em termos biográfico-historiográficos, a obra de Freud emergiu, a título de exemplo, de toda espécime de paixão, dentre a qual a cobiça pela qual não se distinguia a propriedade alheia da própria, mas que tivera, como se disse, a finalidade de que, por fim, a obra de Freud conseguisse surgir à luz.
A obra de Freud, por necessidade lógica, tem toda a possibilidade de que se expanda ainda mais neste ano; dada a força com a qual ela tem uma insistente e perseverante razão histórica para continuar a estar entre nós.